SLB 2017
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O Aloendro da Natalia Correia.
Natália Correia chamou
um nome bem especial
um nome bem especial
à coisa que tem os homens
no meio do alandroal
Aloendro, ao sexo chamou
mas eles, chamam de Arma
mas eu sei que o Aloendro
serve de remédio para a sarna
Até que foi bem apanhado
o nome que ela deu primeiro!
Mas o pau, deve servir
só como remédio caseiro
Pois se ele servir, para conquistas
para entrar em combates
Que não entre como arma
pois fora, apanha sarna.
O Aloendro tem flores
brancas vermelhas, cheirosas
Mas no referido Aloendro
não fica bem, cheiro a rosas!
Que pena
Que os Aloendros de agora
não têm a robustez, de outrora
Não enfies a carapuça
pois não é dirigido a ti
Eu falo das estatísticas
que no livro de medicina li…
Aloendro cresce robusto
até no meio da fraga
Mas se o teu for murchinho
podes sempre tomar Viagra
Pois eu li igualmente
que ele fertiliza as flores
E pode servir igualmente
Par reacender os amores
E se julgas que aqui vês
Um monólogo sem nexo
Foi a Natália Correia
que chamou
Aloendro
ou teu sexo
"Texo de Angelina Andrade"
"Quadro de Artur Bual - Natália Correia"
Presidente Lula e Rainha Isabel II, posam para fotos depois da gafe na carruagem.
LONDRES, Inglaterra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido em Londres pela rainha Elizabeth II.
Na carruagem que os transportava para o palácio de Buckingham, o presidente e a rainha conversavam, auxiliados por um intérprete.
Porém, no meio do trajeto, um dos cavalos soltou um pum. Um cheiro horroroso invadiu a carruagem e a rainha, constrangida, desculpou-se pela falta de educação de seu súdito eqüino:
- Sr. presidente, queira desculpar-me, estou muito envergonhada...
Lula, educadamente, respondeu:
- Não se preocupe, Majestade. São coisas que acontecem. Eu até pensei que tinha sido o cavalo.....
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Do amor e seus odores
Assim escrito em uma crônica de jornal ou site de família pode parecer escatológico. Mas atire o nariz fora, como recomenda o amigo Nicolau Gogol, aquele que nunca passou por isso. Sim, o ato nobre e mais sagrado de um homem para uma mulher e vice-versa é a conquista do direito à humaníssima ventosidade denominada vulgarmente como pum, de acordo com os nossos educados dicionaristas. O direito de emitir aqueles gases que partem do eu profundo e dos outros eus, como diriam os mais poéticos, na paz dos lares doces lares. Numa relax, numa tranquila, numa boa, como cantaria o síndico Tim Maia. Melhor ainda: emiti-los e arrancar um “afe!” surpresa da amada. Não debaixo dos lençóis, motivo de sobra para qualquer divórcio, circo Orlando Orfei dos horrores, dependendo das iguarias ingeridas. Caiu aqui um parêntesis: cuidado com a mistura explosiva de fava, bacalhau, batata doce, ovo de galinha capoeira. Pólvora de bacamarteiro perde, né, Jojô Arcoverde? Evitem o circo dos lençóis e o resto vale, é pura prova de amor. Com janelas abertas, então, não passa de uma droga recreativa capaz de animar a vida besta dos casais nos seus pombais. – Peidaste?!– salta ela, em bom português. –´Magina! Como ainda não têm filhos, sobra, quase sempre, para o cachorro, senhor dos direitos autorais de tais flatulências anônimas na aurora dos romances. A sorte é que o cão assimila as impurezas do homem, tão-somente para tornar seu dono inimputável. O tal gás sarin sai à semelhança. Melhor ainda é quando um reconhece a ventosidade do outro. De longe. Chega em casa, depois de uma festinha, social clube, e a nêga diz, até um tanto quanto orgulhosa, com o mesmo português infalível de sempre, assimilado das lições do velho e bom Pasquale: – Fostes tu, desgraçado! Emocionante saber que a criatura é capaz de reconhecer teus ventos mais elípticos, teus cheiros e fedores mais recônditos, tuas vergonhas mais perdidas, tuas cláusulas do melhor dos contratos rousseaunianos. Mas qual seria o prazo ideal para liberar a prática na frente do(a) amado(a)? Se a convivência for intensa acho três meses um prazo razoável… Um semestre em casos de pombinhos que pouco se vêem, um ano quando o romance for de ponte aérea, cidade a cidade… Que acham? E para deixar tudo mais literário e menos nojento – tem gente que não suporta conviver com as nossas verdades que fedem –, recomendo um romance genial: A Assombrosa Viagem de Pompônio Flato (ed. Planeta), do escritor catalão Eduardo Mendoza. Com nariz tapado me despeço, até a próxima. |
domingo, 26 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Morto à pancada por violar animais
Idanha a Nova
21 Setembro 2010
Conhecido por roubar galinhas para actos sexuais, Jaime Pires do Ó, 68 anos, foi assassinado à porta de casa com golpes no peito e junto ao ânus.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Portugal é líder mundial no transplante de rins
Portugal é líder mundial no transplante de rins
No ano passado registou-se um aumento de quase 14 por cento no número de transplantes de rins realizados em hospitais portugueses. Um desempenho que coloca Portugal no topo da lista dos países com a taxa mais elevada de transplantes por milhão de habitantes.
«Conseguimos manter-nos na liderança do transplante do fígado e ultrapassámos a Espanha no transplante renal com dador cadáver, que é a forma ideal», explicou ao Diário de Notícias a coordenadora nacional das unidades de colheita da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação, Maria João Aguiar.
Com esta evolução, Portugal atingiu agora as 50 operações por milhão de habitante, ao passo que a Espanha se ficou pelas 44,8.
<Texto retirado do jornal, A Bola>
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Princesinha
Nao podia deixar passar um momento de tamanha felicidade, alegria e expectativa.
Cada um escolhe o seu rumo, a sua linha da vida. Uma linha com margens muito tenues e inseguras... pra sempre, para toda a vida.
Desengane-se aquele que passando pelo pecado e nao errou, nao o pode voltar a fazer.
As tentaçoes, aparecem onde e quando menos as esperamos, o que nos fragiliza e imprepara, nos deixa na corda bamba.
Toda a nossa essencia, é por nos criada. Qual educacao, pais, escolas? ... somos nos que jogamos a argamassa molhada nas paredes da nossa fortaleza, a qual chamamos de personalidade e ai ficamos como outros num famoso cavalo de antigamente.
Ela era tao pequenina, tao meiga, tao ingenua... os dedos duma das suas maos, indicavam alegremente os seu anos de vida. Inteligentemente aprendeu a escrever o seu nome de cinco letras apenas, sorria feliz, orgulhosa e fazia-nos sorrir tambem orgulhosos.
Ouvi dizer que esta bem, que vai bem na escola, passou para o ano seguinte, e assim, sucessivamente...
Vi-a no outro dia, la estava o seu nome, no meio da pauta do 1° periodo, do 2° e do 3°... dos anos seguintes, ja e uma mulher, ja sabe que o pensamento pode chegar alem, muito mais alem, ate ao infinito. Ja sabe que as suas ações provocam reações. Se pensa logo existe, se age, alguem reage.
A grande paixao, ja deixou de o ser, ja tirou a carta de conduzir como os adultos, mais uma camada de argamassa jogada nas paredes... nos alicerces.
Esta mais crescida, magoada, o seu mundo, começa a ficar baralhado, assim vai ficar por mais algum tempo. Passando, passam tambem as cinzentas nuvens de todas as incertezas e o céu abrir-se-a de novo, azul, resplandescente, como nos seus sonhos de criança.
Uma das muitas etapas da vida dela, esta conseguida.
No proximo ano, dezanove anos depois de ter nascido, ira ter a honra de frequentar a Universidade. Pervilegio de minorias. Hum?
Creio poder afirmar que os genes, estao presentes.
Ela esta pronta pra sua vida (parte II)
(continua... ou talvez nao!!)
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Alentejo
domingo, 12 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Roque e a Amiga
A amiga entrou de rompante de arma em riste, limpou o limpo chao, por onde o Roque , seu companheiro duma vida, ha-de passar, ou nao.
Ela espera-o, eroticamente no sofa, na penumbra do intermitente Neon do Casino, do outro lado da rua.
Adormeceu.
Por fim, quando o relogio nao lhe apetece mais contar os minutos e as horas, a porta abre lentamente sussurrando um guinchar tipico dum filme de suspense. A Amiga, nao acorda, o seu corpo esta completamente atarrachado ao sofa grande do meio da sala. A garrafa do Whisky Malt, esta ainda cheiao suficiente para encher um ultimo calice, depois desse, nao ha mais. Acabou.
O Roque sorveu-o... e entre solavancos e zigue-zagues, seguiu pro quarto, jogando o seu pesado corpo estrondosamente para cima da cama desfeita... sorriu, e inerte cerrou os olhos.
O certo e que ele nao esta muito interessado em saber que tempo faz hoje, nao vai pra praia, nao vai pro campo, nao vai pra lado nenhum. Roque esta mais interessado em ficar melhor daquela terrivel dor na parte lateral do craneo.
O Roque so quer que a Amiga nao o apoquente, no quente ou no frio.
Ate poderia dizer, no gelado.
Vao a caminho do infinito, naquela carruagem puxada por uma negra, pesada e barulhenta locomotiva. De quando em vez, o soprar dum escape de vapor, um apito anunciando a marcha.
Os corpos balançam, ao sabor pouca terra pouca terra...
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